Quando a pele dos seus dedos já
estava enrugada devido ao contato com a agua, Caio e Beatriz decidiram sair da
banheira.
Ela enrolou-se num roupão que
estava dobrado sobre o móvel do banheiro e ele passou uma toalha branca ao
redor da cintura.
Beatriz foi direto para a
cozinha, procurar algo para comer e Caio foi até a cômoda no quarto para pegar
uma cueca. Remexeu um pouco as gavetas e encontrou uma box preta, Calvin Klein.
Vestiu a peça e foi para a cozinha atrás de Beatriz.
Beatriz estava parada, em frente
a geladeira aberta pensando sobre o seu dia e todas as discussões que
enfrentara e o desfecho de cada uma delas. Não percebeu Caio se aproximar
sorrateiramente.
Ele agarrou-a pela cintura,
colocando uma mão em cada lado do corpo de Bia, e puxou-a até ela estar presa
em seus braços. A porta da geladeira fechou-se sozinha.
Caio começou a beijar-lhe o
pescoço, passando a língua suavemente e causando em Bia arrepios. Lentamente foi
desatando o nó do roupão, deixando-a com a parte da frente do corpo descoberta.
As mãos dele subiram da cintura
para os seios dela e os apertaram suavemente.
Caio pousou as mãos nos ombros
dela e a virou, para que ficasse de frente para ele. Deslizou o roupão pelos ombros de Beatriz e a
peça caiu suavemente ao redor dos pés dela, parecendo uma nuvem branca no chão.
Os olhos dele correram avidamente
por todo o corpo de Beatriz. Caio lambeu os lábios e sorriu de forma
avassaladora. Foi o que bastou para que ela começasse a sentir aquela sensação
boa de calor entre as pernas.
Caio não resistiu ao impulso,
agarrou-a pela cintura e grudou seus lábios aos dela, empurrando-a até
encostarem na geladeira. Vidros e frascos bateram, mas eles não podiam ouvir,
estavam envolvidos demais para se dar conta do que acontecia a sua volta.
Não perceberam Marie, que viera
até a cozinha buscar um copo da agua e engasgou quando viu os dois atracados na
porta da geladeira. Marie deu meia volta e caminhou até seu quarto sorrindo.
Caio apoiava as mãos na parte de
trás das coxas de Beatriz, próximo as nádegas, apertando-as, enquanto ela segurava
os braços dele.
Suas bocas consumiam uma a outra
com uma voracidade invejável. Chupando, mordendo, passando a língua,
transmitindo de um para outro todo o desejo que sentiam.
Beatriz não queria solta-lo, mas
estava sentindo sua cabeça ficar leve, enevoada, suas mãos começaram a relaxar
do lado dos braços de Caio e ele parou de beijá-la.
- Bia, tudo bem¿ - Caio estava
preocupado. Ele não a soltou, pois temia que se o fizesse ela desmoronasse ali.
Beatriz estava com os olhos
fechados e não respondia.
- Beatriz, fale comigo. – Caio aumentou
um pouco o tom de voz.
Beatriz aos poucos abriu os olhos
e sorriu.
- O que aconteceu, minha querida¿
- É que as vezes você é muito
intenso, é difícil acompanhar seu ritmo. E eu estou muito cansada- Ela falou
ainda sorrindo, levemente corada e um pouco encabulada.
- Me desculpe. Mas as vezes não
consigo me controlar perto de você. Não tem ideia de como foi torturante ver
você toda sexy dando ordens pra todo mundo hoje no restaurante. Tive que me
segurar pra não arrastar você até o vestiário e possuir você ali.- Caio
transmitia no olhar todo o desejo que sentia por Beatriz.
- É mesmo é¿ - Ela perguntou com
uma sobrancelha erguida, um sorriso satisfeito nos lábios.
- Não acredita¿ Não dá pra ver o
quanto desejo você¿ - Ele olhou o próprio membro, fazendo Bia seguir seu olhar.
E lá estava ele, a encarando, em toda sua glória.
- É eu acredito. – Beatriz
aproximou seus lábios dos dele. Começou provocando-o com a língua, passando-a
suavemente pelos lábios de Caio, primeiro em cima, depois embaixo.
Começou a dar leves mordidinhas
na boca do rapaz, puxando os lábios dele
com os dentes. Caio tinha os olhos fechados, as mãos apertavam com cada vez
mais força a pele das coxas de Bia. Ela então colou seus lábios aos dele, a
principio apenas os lábios se encostavam, explorando um ao outro, sentindo a
maciez da pele e o desejo naquele gesto.
Aos poucos Caio tomou o controle
da situação, penetrando a boca de Beatriz com sua língua persuasiva e muito,
muito sedenta do contato com a dela.
Logo as duas duelavam, ora com
carinho, em outros momentos de maneira selvagem. Até que sem se afastar da boca de Beatriz Caio
falou:
- Passa as pernas pela minha
cintura.
Beatriz fez o que ele pediu e
Caio a levou até o quarto, onde ficaram por um longo tempo naquela noite,
melhorando o humor e se satisfazendo um do outro.
----------------------------Hoje tá curtinho, mas é o final do capitulo 10, amanha começo o 11
beijos amores
http://ask.fm/livrofascinio
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