terça-feira, 21 de maio de 2013

Capítulo 11 - Parte 16


Assim que todos se despediram e foram, depois de uma série de elogios e parabenizações pela conquista dos dois, Caio e Beatriz puderam finalmente respirarem aliviados.
O jantar tinha sido impecável e todos haviam saído aparentemente muito felizes dali. Até Chef Tulio, que geralmente chegava e saia carrancudo tinha um sorriso bobo estampado no rosto durante toda a noite.
Alice estava sentada em um dos sofás, com um olhar distante. Estava claramente pensando ou lembrando de alguma coisa. Caio se aproximou dela e pegou sua mão.
- Tudo bem mãe¿
Alice o olhou e sorriu. Ele era parecido com Chef Tulio, os traços angulosos do rosto, a boca chamativa e as sobrancelhas arqueadas eram iguais em ambos.
Ela não sabia como Caio ou seus colegas e até mesmo Beatriz nunca haviam percebido as semelhanças entre eles.
Ela foi desperta de seus pensamentos quando o filho se aproximou e segurou sua mão, perguntando em seguida se ela estava bem.
- Eu estou bem sim, só cansada da viajem e da noite. – Ela respondeu sorrindo
- Então acho que a senhora deveria ir se deitar e descansar. – Caio falou com ela sério, mas os olhos refletiam uma certa preocupação.
- É você está certo, vou fazer isso, boa noite para vocês – Enquanto falava Alice se levantou e deu um beijo no rosto do filho, repetindo o gesto com Beatriz. Subiu as escadas e foi apara o quarto de hóspedes.
Enquanto ela se afastava, Caio olhou para Beatriz, que observava Alice com um olhar diferente.
Ele se aproximou dela e a abraçou.
- Hoje o dia foi cheio, não é¿ - Caio perguntou enquanto dava suaves beijos no pescoço de Beatriz, fazendo-a se arrepiar.
- Sim, foi. – Ela respondeu enquanto suspirava.
- Muito cansada¿ - Caio perguntou fitando-a nos olhos.
- Acho que não tanto fisicamente, mas psicologicamente estou exausta.
Caio a fitou por alguns instantes e assentiu com a cabeça.
- Eu também. Banho e cama¿- Beatriz tentou identificar no tom de voz dele algo que sugerisse segundas intenções, mas não encontrou nada. Um sentimento de decepção a atravessou, mas ela não deu importância.
- Sim, acho que sim.
Caio segurou a mão dela e a conduziu pelas escadas até o quarto, onde foram direto para o banheiro.
Beatriz pensou que ele iria preparar a banheira, e se surpreendeu quando Caio foi em direção ao chuveiro.
Ele girou alguns botões e testou a água algumas vezes, então se virou para ela e sorriu.
- Você vai tirar a roupa ou eu vou ter que fazer isso¿
Beatriz sentiu o sangue gelar quando um arrepio de prazer a percorreu com a sugestão dele. Ela deixou por alguns instantes a vergonha de lado e sorriu em resposta.
- Você tira.
Caio sentiu as palavras dela como um delicioso afago no seu membro que já estava duro dentro das calças.
Ele se aproximou dela lentamente, com um olhar predador que era de tirar o fôlego.
Beatriz arquejou quando Caio a puxou repentinamente para mais perto dele e grudou os lábios aos seus.
Todo o cansaço foi se esvaindo a medida que ambos eram consumidos por aquele beijo voraz. Suas línguas duelavam de igual para igual, numa mistura de movimentos que os deixava cada vez mais excitados.
Quando se afastaram, estavam sem fôlego.
Caio segurou a barra do vestido que Beatriz usara durante a noite e o retirou, puxando-o por sobre a sua cabeça.
Beatriz viu os olhos dele se arregalarem e Caio passar instintivamente a língua sobre os lábios ao ver a combinação que ela vestia.
Um corpete rosa claro com rendas delicadas,  meias finas brancas e cinta-liga da mesma cor da peça de cima.
Um sorriso presunçoso brotou dos lábios dele e Beatriz retribuiu com um olhar sedutor.
Beatriz segurou a gola da camisa de Caio e o puxou mais para perto, grudando seus lábios aos dele.
Enquanto se beijavam, Bia começou a abrir os botões da camisa dele um a um, deslizando os dedos delicadamente pelo pedaço de pele do peito que ficava exposta entre cada um dos botões.
Ela empurrou a camisa dele para baixo puxando a partir dos ombros. Caio sorriu e começou a atacar o pescoço de Beatriz, deslizando sua língua por toda a extensão e dando leves mordidas em alguns pontos estratégicos, que ele sabia que causavam intensos arrepios nela.
De repente, Caio colocou ambas as mãos na cintura dela e a virou de costas, abraçando-a por trás. As mãos deslizaram rapidamente para os seios dela, passando por dentro do corpete.
Beatriz suspirou e projetou o corpo para frente, pressionando os seios contra as mãos dele. Caio começou a explorar os mamilos dela com os dedos, apertando suavemente e vez ou outra beliscando com certa intensidade, provocando ondas de dor e prazer ao mesmo tempo.
A sensação era sublime.
Depois de alguns instantes caio a soltou e passou a abrir os fechos do corpete um a um e numa lentidão dolorosa.
Quando a peça caiu no chão, Beatriz a chutou para o lado, Caio passou a beijar-lhe os ombros. De repente ele parou e sussurrou no ouvido de Beatriz.
- Posso toca-la¿ - Demorou alguns instantes até que Beatriz assimilasse ao que ele se referia, mas logo ela entendeu que ele queria tocar sua tatuagem.
Nunca ninguém havia feito aquilo, ela não permitira ninguém encostar naquela parte de sua pele.
- Sim – Ela concordou, fechando os olhos e inspirando fundo, se preparando para o que viria.
Caio então começou a deslizar o dedo indicador suavemente por todos os traços da tatuagem dela, contornando cada linha, cada detalhe. Um toque tão suave que Beatriz mal podia senti-lo contra sua pele.
Quando já havia contornado a tatuagem em toda sua extensão, Caio começou a aplicar beijos suaves nas costas dela. Primeiro na parte onde as asas nasciam, indo para a parte em que arqueavam no topo das costas e descendo por ambas as laterais, beijando delicadamente cada pedaço do desenho.
Beatriz estremecia a cada toque dos lábios dele em sua pele, mas não de medo, ela estremecia de prazer, um prazer intenso que ele lhe causava ao demonstrar através daqueles simples toques o quanto a amava.
Amava ao ponto de esquecer o motivo pelo qual ela marcara sua pele com aquele desenho. E fazia ela imensamente feliz por isso.
-Fale pra mim- Beatriz falou quase num sussurro.
- Falar o que¿ - Caio ainda beijava as costas dela
- Me chame de anjo, quero ouvir isso da sua boca.- Beatriz falou baixo, mas com a voz determinada.
- Tem certeza¿ - Caio parecia em duvida quanto a atender o pedido dela.
- Sim, tenho.
Ele beijou as costas dela novamente, e mais uma vez, e enquanto seus lábios ainda encostavam na pele dela ele sussurrou
-Meu anjo
Beatriz fechou os olhos e inspirou fundo.
-De novo
Caio continuou a beija-la e dessa vez falou mais alto
-Anjo, meu anjo.
Beatriz expirou e sentiu alivio quando percebeu que aquela palavra não a incomodava mais se dita por Caio, ela não sentia nada além de amor quando ele a chamava daquela forma.
A constatação daquilo fez seu coração se inflamar  e todos os seus sentidos ficarem um pouco mais aguçado.
Caio ainda a beijava, estava agora na altura da nuca, onde havia afastado os cachos dela para o lado e chupava suavemente a região logo abaixo do cabelo.
Uma onda intensa de prazer travessou todo o corpo de Beatriz e ela gemeu alto.
Caio sorriu contra o pescoço dela, virou-a de frente para ele e grudou seus lábios aos dela mais uma vez.
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Pronto amores, hoje eu me empolguei pra escrever e minha inspiração voltou rs rs
bjo bjo 
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