Assim que todos se despediram e
foram, depois de uma série de elogios e parabenizações pela conquista dos dois,
Caio e Beatriz puderam finalmente respirarem aliviados.
O jantar tinha sido impecável e
todos haviam saído aparentemente muito felizes dali. Até Chef Tulio, que
geralmente chegava e saia carrancudo tinha um sorriso bobo estampado no rosto
durante toda a noite.
Alice estava sentada em um dos
sofás, com um olhar distante. Estava claramente pensando ou lembrando de alguma
coisa. Caio se aproximou dela e pegou sua mão.
- Tudo bem mãe¿
Alice o olhou e sorriu. Ele era
parecido com Chef Tulio, os traços angulosos do rosto, a boca chamativa e as
sobrancelhas arqueadas eram iguais em ambos.
Ela não sabia como Caio ou seus
colegas e até mesmo Beatriz nunca haviam percebido as semelhanças entre eles.
Ela foi desperta de seus
pensamentos quando o filho se aproximou e segurou sua mão, perguntando em
seguida se ela estava bem.
- Eu estou bem sim, só cansada da
viajem e da noite. – Ela respondeu sorrindo
- Então acho que a senhora deveria
ir se deitar e descansar. – Caio falou com ela sério, mas os olhos refletiam
uma certa preocupação.
- É você está certo, vou fazer
isso, boa noite para vocês – Enquanto falava Alice se levantou e deu um beijo
no rosto do filho, repetindo o gesto com Beatriz. Subiu as escadas e foi apara
o quarto de hóspedes.
Enquanto ela se afastava, Caio olhou
para Beatriz, que observava Alice com um olhar diferente.
Ele se aproximou dela e a abraçou.
- Hoje o dia foi cheio, não é¿ -
Caio perguntou enquanto dava suaves beijos no pescoço de Beatriz, fazendo-a se
arrepiar.
- Sim, foi. – Ela respondeu
enquanto suspirava.
- Muito cansada¿ - Caio perguntou
fitando-a nos olhos.
- Acho que não tanto fisicamente,
mas psicologicamente estou exausta.
Caio a fitou por alguns instantes
e assentiu com a cabeça.
- Eu também. Banho e cama¿-
Beatriz tentou identificar no tom de voz dele algo que sugerisse segundas
intenções, mas não encontrou nada. Um sentimento de decepção a atravessou, mas
ela não deu importância.
- Sim, acho que sim.
Caio segurou a mão dela e a
conduziu pelas escadas até o quarto, onde foram direto para o banheiro.
Beatriz pensou que ele iria
preparar a banheira, e se surpreendeu quando Caio foi em direção ao chuveiro.
Ele girou alguns botões e testou a
água algumas vezes, então se virou para ela e sorriu.
- Você vai tirar a roupa ou eu vou
ter que fazer isso¿
Beatriz sentiu o sangue gelar
quando um arrepio de prazer a percorreu com a sugestão dele. Ela deixou por
alguns instantes a vergonha de lado e sorriu em resposta.
- Você tira.
Caio sentiu as palavras dela como
um delicioso afago no seu membro que já estava duro dentro das calças.
Ele se aproximou dela lentamente,
com um olhar predador que era de tirar o fôlego.
Beatriz arquejou quando Caio a
puxou repentinamente para mais perto dele e grudou os lábios aos seus.
Todo o cansaço foi se esvaindo a
medida que ambos eram consumidos por aquele beijo voraz. Suas línguas duelavam
de igual para igual, numa mistura de movimentos que os deixava cada vez mais excitados.
Quando se afastaram, estavam sem
fôlego.
Caio segurou a barra do vestido
que Beatriz usara durante a noite e o retirou, puxando-o por sobre a sua
cabeça.
Beatriz viu os olhos dele se
arregalarem e Caio passar instintivamente a língua sobre os lábios ao ver a
combinação que ela vestia.
Um corpete rosa claro com rendas
delicadas, meias finas brancas e
cinta-liga da mesma cor da peça de cima.
Um sorriso presunçoso brotou dos
lábios dele e Beatriz retribuiu com um olhar sedutor.
Beatriz segurou a gola da camisa
de Caio e o puxou mais para perto, grudando seus lábios aos dele.
Enquanto se beijavam, Bia começou
a abrir os botões da camisa dele um a um, deslizando os dedos delicadamente
pelo pedaço de pele do peito que ficava exposta entre cada um dos botões.
Ela empurrou a camisa dele para
baixo puxando a partir dos ombros. Caio sorriu e começou a atacar o pescoço de
Beatriz, deslizando sua língua por toda a extensão e dando leves mordidas em
alguns pontos estratégicos, que ele sabia que causavam intensos arrepios nela.
De repente, Caio colocou ambas as
mãos na cintura dela e a virou de costas, abraçando-a por trás. As mãos
deslizaram rapidamente para os seios dela, passando por dentro do corpete.
Beatriz suspirou e projetou o
corpo para frente, pressionando os seios contra as mãos dele. Caio começou a
explorar os mamilos dela com os dedos, apertando suavemente e vez ou outra
beliscando com certa intensidade, provocando ondas de dor e prazer ao mesmo
tempo.
A sensação era sublime.
Depois de alguns instantes caio a
soltou e passou a abrir os fechos do corpete um a um e numa lentidão dolorosa.
Quando a peça caiu no chão,
Beatriz a chutou para o lado, Caio passou a beijar-lhe os ombros. De repente
ele parou e sussurrou no ouvido de Beatriz.
- Posso toca-la¿ - Demorou alguns
instantes até que Beatriz assimilasse ao que ele se referia, mas logo ela
entendeu que ele queria tocar sua tatuagem.
Nunca ninguém havia feito aquilo,
ela não permitira ninguém encostar naquela parte de sua pele.
- Sim – Ela concordou, fechando os
olhos e inspirando fundo, se preparando para o que viria.
Caio então começou a deslizar o
dedo indicador suavemente por todos os traços da tatuagem dela, contornando
cada linha, cada detalhe. Um toque tão suave que Beatriz mal podia senti-lo
contra sua pele.
Quando já havia contornado a
tatuagem em toda sua extensão, Caio começou a aplicar beijos suaves nas costas
dela. Primeiro na parte onde as asas nasciam, indo para a parte em que
arqueavam no topo das costas e descendo por ambas as laterais, beijando
delicadamente cada pedaço do desenho.
Beatriz estremecia a cada toque
dos lábios dele em sua pele, mas não de medo, ela estremecia de prazer, um
prazer intenso que ele lhe causava ao demonstrar através daqueles simples
toques o quanto a amava.
Amava ao ponto de esquecer o
motivo pelo qual ela marcara sua pele com aquele desenho. E fazia ela
imensamente feliz por isso.
-Fale pra mim- Beatriz falou quase
num sussurro.
- Falar o que¿ - Caio ainda
beijava as costas dela
- Me chame de anjo, quero ouvir
isso da sua boca.- Beatriz falou baixo, mas com a voz determinada.
- Tem certeza¿ - Caio parecia em
duvida quanto a atender o pedido dela.
- Sim, tenho.
Ele beijou as costas dela
novamente, e mais uma vez, e enquanto seus lábios ainda encostavam na pele dela
ele sussurrou
-Meu anjo
Beatriz fechou os olhos e inspirou
fundo.
-De novo
Caio continuou a beija-la e dessa
vez falou mais alto
-Anjo, meu anjo.
Beatriz expirou e sentiu alivio
quando percebeu que aquela palavra não a incomodava mais se dita por Caio, ela
não sentia nada além de amor quando ele a chamava daquela forma.
A constatação daquilo fez seu
coração se inflamar e todos os seus
sentidos ficarem um pouco mais aguçado.
Caio ainda a beijava, estava agora
na altura da nuca, onde havia afastado os cachos dela para o lado e chupava
suavemente a região logo abaixo do cabelo.
Uma onda intensa de prazer
travessou todo o corpo de Beatriz e ela gemeu alto.
Caio sorriu contra o pescoço dela,
virou-a de frente para ele e grudou seus lábios aos dela mais uma vez.
----------------------------
Pronto amores, hoje eu me empolguei pra escrever e minha inspiração voltou rs rs
bjo bjo
-------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário