terça-feira, 7 de maio de 2013

Capítulo 11 - Parte 6


A manhã de sábado era fria e nebulosa. Assim que acordou, Beatriz abriu as persianas das enormes janelas do quarto e ficou admirando a garoa que caía sobre os prédios e telhados vizinhos, formando uma densa camada negra e triste ao redor de tudo.
Ela percebeu estar sendo invadida por sentimentos de angústia e tristeza ao admirar aquela bucólica cena e afastou-se da janela, balançado a cabeça. Voltou para cama e deitou-se ao lado de Caio, cobriu-se até o queixo e voltou a dormir.
Horas se passaram até que despertasse e percebesse que estava sozinha na cama. O lugar que Caio ocupava ao seu lado ainda estava quente e ela podia ouvir o barulho de torneiras jorrando agua no banheiro. Ela resolveu ficar mais um pouco na cama.
Alguns minutos depois Caio saiu do banheiro e foi em direção a cama. Já não podia-se ouvir o som das torneiras.
Caio aproximou-se de Bia e beijou-lhe os lábios suavemente, ela abriu os olhos e sorriu.
- Banho juntos¿ - O sorriso que ele abriu em resposta ao dela, fez com que toda a preguiça que sentia sumisse no mesmo instante.
- Achei que não fosse convidar – Bia lhe respondeu coçando os olhos e bocejando.
Caio afastou as cobertas e a pegou no colo. Beatriz agarrou-se no pescoço dele e agradeceu a gentileza com um beijo atrevido.
Ele carregou Bia até o banheiro e a colocou suavemente no chão, ambos estavam nus, pois haviam dormido logo após fazerem amor na noite anterior.
Ambos entraram na banheira e se aconchegaram um de frente para o outro.
- Tem certeza que não quer cancelar o jantar aqui hoje à noite¿ - Caio perguntou para Beatriz, que estava de olhos fechados, desfrutando o toque suave da agua em sua pele.
- uhum – ela apenas assentiu
- Você ainda está com sono¿ - Caio perguntou sorrindo
- uhum
- Ah, minha querida, eu sei de algo que pode ajudar a te acordar. – Ele saiu de onde estava e passou os braços pelos dois lados da cintura dela, segurando a borda da banheira com as mãos.
Beatriz continuava de olhos fechados, sentindo a respiração de Caio muito próxima, quente como uma brisa de verão. Seu corpo respondeu de imediato.
Aquela conhecida e adorável sensação de desejo no baixo ventre dela de repente explodiu, se espalhando por todo seu corpo.
Ela abriu os olhos e Caio pode ver o brilho do desejo resplandecendo no azul cristalino do olhar de Beatriz.
Ela agarrou os cabelos dele e o puxou para um beijo voraz. Caio gemeu e a sua língua invadiu a boca de Beatriz, explorando-a por completo, lambendo, chupando e se entrelaçando à língua dela num tango erótico e sensual.
Ele pressionou os quadris contra ela e Beatriz sentiu aquela conhecida rigidez contra sua barriga. Se contorceu, arquejou e gemeu quando ele começou a afaga-la embaixo da agua.
Sem interromper o contato de suas bocas ela segurou o membro dele com uma das mãos e começou a fazer movimentos de vai e vem, apertando um pouco . Ao mesmo tempo ele a acariciava, fazendo movimentos circulares sobre seu clitóris com o polegar.
Caio soltou-a por um instante, se apoiou sobre a beirada da banheira e sentou-se, ficando com o pênis na alturas da boca de Bia.
E ela viu formar-se no rosto dele o mais maravilhoso sorriso de apreciação e desejo que já tivera o prazer de desfrutar, no momento em que, num arroubo de paixão e coragem, ela o agarrou pela base e o abocanhou.
Caio estremeceu com a mágica que a boca dela começou a fazer em seu membro rijo. Beatriz sugava com força, passando a língua em toda a sua extensão e girando-a na ponta.
As mãos dele estavam apoiadas na cabeça dela, acompanhando os movimentos de vai e vem.
Caio mal podia se conter, agarrou com as duas mãos as laterais do rosto de Bia e a encarou.
Ela sorriu e lambeu os lábios.
Caio entrou na banheira e puxou Beatriz para perto. Beijou-a intensamente, saboreando o gosto que ela tinha, explorando com a língua cada pedaço daquela boca que sabia deixa-lo quase louco com tanta facilidade.
Ela gemeu quando ele sugou a sua língua.
Caio ajudou Beatriz a envolver sua cintura com as pernas e, aproveitando a facilidade do contato com a agua e o sabão, deslizou pra dentro dela lentamente.
Beatriz arqueou as costas, encostando os seios no peito de Caio, que começou a lambê-los e chupa-los, enquanto entrava e saia dela com movimentos precisos e calculados, numa lentidão dolorosa.
- Mais rápido Caio!- Beatriz ofegou.
- Como quiser querida- Ele sorriu e aumentou a cadencia, indo e vindo num ritmo gostoso, batendo o quadril contra o dela e espalhando agua por todo o banheiro.
O orgasmo veio lento, preguiçoso, saboreando cada movimento dos corpos dos dois, crescendo mais e mais até se instalar e diluir tudo o que os impedia de se entregarem completamente aquela maravilhosa sensação.
Gemendo, ofegando, arquejando, trocando beijos quentes e caricias os dois se deixaram envolver naquela sensação gostosa que se instalou neles ao mesmo tempo reforçando os laços que estavam construindo e enraizando o sentimento que brotara em seus corações.

------------------------
aí amores obrigada a todos que leem
agora com pagina no fb
http://facebook.com/livrofascinio
curte lá
----------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário