domingo, 5 de maio de 2013

Capítulo 11 - Parte 5


Duas musicas depois daquilo, Beatriz já estava sonolenta e Caio estava igualmente cansado, mas naquela noite, ele tinha a missão de mostrar a ela o quanto a amava e não iria descansar até ela sentisse o quanto era importante para ele.
Foram até o quarto, Beatriz deixou o robe pendurado numa arara que ficava no canto ao lado do armário e deitou-se. Caio tirou seu terno e ficou apenas de cueca, desaparecendo no banheiro por alguns instantes.
Beatriz franziu a testa ao acompanha-lo com os olhos, ele estava muito misterioso, e por alguns instantes ela chegou a cogitar que ele estava magoado com o seu silencio. Mas naquele momento ela não poderia evitar aquilo, tinha muitas decisões a tomar e o medo crescente que sentia de Daniel a estava sufocando.
Em alguns instantes Caio apareceu na beirada da cama, com um frasquinho de um liquido que parecia óleo nas mãos.
Ele fitou Beatriz com cuidado, analisando sua expressão e tentando decifrar o que ela estava pensando. Sentiu toda a tensão que emanava dela. O que tinha planejado seria perfeito.
Caio aproximou-se dela na cama e deu-lhe um beijo casto nos lábios. Fitou os olhos azuis de Beatriz por alguns instantes e sorriu.
- Hoje, eu vou cuidar de você.-
Beatriz o fitou por alguns instantes e deu de ombros.
- Tudo bem.- Um sorriso tímido brincou nos lábios dela.
- Então vamos tirar essa beleza de robe. – Caio falou enquanto desatava lentamente o nó do fino robe de Beatriz. Embaixo da fina seda do robe, não havia nada, ela estava gloriosamente nua à sua frente.
Caio engoliu em seco, diante daquela visão que, para ele, era uma das mais belas que já tivera a oportunidade de contemplar. Ficava na mesma lista em que guardava a memória de Beatriz a primeira vez que se esbarraram, e quando ela provava os mais variados pratos, deduzindo o que continham. Todas essas memórias o acompanhavam onde quer que fosse, garantindo com que ficasse excitado com a simples lembrança de cada uma delas.
Assim que a peça deslizou por sobre os ombros de Beatriz Caio a beijou apaixonadamente, segurando suavemente a nuca dela, mordendo-lhe os lábios suavemente e fazendo-a gemer dentro de sua boca.
- Deite de barriga para baixo amor – Caio pediu a ela, enquanto atirava as cobertas de lado.
Beatriz fez o que ele pediu, deitou-se com a barriga para baixo e apoiou a cabeça nos braços cruzados.
Caio derramou um pouco do liquido do frasco nas mãos e esfregou uma na outra alguns instantes, a fim de aquece-las, para que o contato com a pele de Beatriz fosse agradável desde o primeiro instante.
Um aroma de baunilha invadiu o ambiente.
Caio começou a deslizar as mãos habilidosas pelas costas de Beatriz, fazendo movimentos suaves no sentido horário em cada conjunto de músculos, que estavam excepcionalmente tensos.
Aos poucos a pele dela foi se aquecendo com aquele contato delicioso e Beatriz sentiu que o desejo já brotava naquele lugarzinho abaixo do ventre.
Caio a massageava com amor e podia sentir que Beatriz estava relaxando a cada movimento de suas mãos no corpo dela.
Ele deu atenção as costas dela em toda sua extensão, depois passou pelas nádegas (não conseguindo esconder um arquejo de admiração) e logo também nas pernas e pés.
Quando havia terminado ali, segurou-a pela cintura e virou-a na cama.
E recomeçou todo o processo: colocou óleo nas mãos, esfregou-as e recomeçou a massagem, dando atenção especial à barriga dela, coxas e seios (nos quais se demorou um pouco mais que o necessário).
Ao final daquela massagem Beatriz estava sem fôlego, cada toque de Caio em sua pele fazia com que o desejo ficasse cada vez mais intenso. Ela precisava dele e tinha que ser agora.
Ele havia saído da cama e ido até o banheiro lavar as mãos e retirar o excesso de óleo que havia ficado nelas, quando viu, pelo espelho que Beatriz estava atrás dele, fitando-o, com os olhos brilhando e um sorriso lascivo despontando nos lábios.
Ele mal teve tempo de virar-se, pois quando percebeu, Beatriz já tinha os braços enlaçados ao seu pescoço e o beijava fervorosamente. Ele correspondeu imediatamente. E sentiu o desejo explodir dentro dele, incendiando-o por dentro e fazendo seu sangue correr rapidamente por todas as veias, até seu coração, que batia descompassado.
Caio a empurrou até a cama e a deitou suavemente, ficando por cima de Bia. Em meio a caricias e beijos quentes, acabaram mergulhando um no outro naquela noite como se fosse a ultima das que passariam juntos.
O orgasmo chegou para os dois destruindo as ultimas reservas e barreiras que haviam erguido para esconder o que sentiam. Eles já não poderiam viver longe um do outro.
Dormiram nus, ele ainda dentro dela, ambos exaustos, mas com misteriosos sorrisos de satisfação e bem estar brilhando no rosto.
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Está ai amorees =oD
=o***
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