Uma névoa branca cobria todo o
banheiro. Atrás do vidro do box, podiam-se ver duas silhuetas muito próximas,
tão próximas que olhando de relance pareciam uma coisa só. Alguns gemidos
abafados escapavam daquele espaço, o ambiente estava quente, não só pela água
escaldante que escorria da ducha, mas pelo que podia ser presenciado por quem
olhasse de fora.
Caio e Beatriz estavam enroscados,
encostados em uma das paredes do box ele de pé e ela com as pernas em volta da
cintura dele, num movimento constante e delicioso.
Os cabelos molhados dela estavam
grudados sobre o corpo e a agua escorria entre os dois, criando uma sensação
única contra a pele que estava sensível.
Caio sentiu Beatriz começar a
apertar o espaço entre as coxas e se contorcer, ele sabia que ela estava
próxima do clímax.
- Ai Caio!
Ele começou a penetra-la com mais
força, imprimindo um ritmo constante e que a fez arquear as costas para frente
enquanto gozava de forma barulhenta, gritando o nome dele e se perdendo na
sensação sublime que era tê-lo dentro dela.
Ao ouvi-la chegar ao clímax Caio
gozou junto, de forma igualmente barulhenta, deixando-se levar até aonde todo
aquele prazer poderia transportá-lo, ficou ofegante, com o coração acelerado e
a mente completamente vazia.
Beatriz desenroscou as pernas dele
e se firmou hesitante no chão. Ele não a soltou, pelo contrário, a puxou para
mais perto, sob a agua quente da ducha e a beijou apaixonadamente.
Era incrível o que ela conseguia
fazer com ele, com seu corpo e com o que ele sentia a respeito da vida, do
trabalho, dela e até de si mesmo.
Beatriz o havia desconstruído e
refeito de uma maneira melhor, cada parte dele estava estrategicamente
encaixada para faze-la feliz e ele aceitava isso sem questionar o porque.
Quando saíram do banho estavam
relaxados, toda a tensão do jantar e da preocupação com o andamento da noite
havia se esvaído durante o sexo. Agora só restavam a calma e a tranquilidade,
já que o descanso alcançariam juntos, na cama.
Assim que vestiram seus pijamas
deitaram-se na cama, formando uma concha e antes que pudessem dizer qualquer
palavra um para o outro já haviam adormecido.
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Alice teve um sono agitado, rolou
de um lado para o outro na cama, quando cochilava, via os olhos intensos de
Tulio a mirando e acordava suada, tentando entender o que aquilo podia
significar.
A noite com ele havia sido
intensa, apesar de conversarem pouco, a todo o momento olhares dele na sua
direção a faziam pensar o que estava acontecendo.
E aquele olhar a havia perseguido
até seus sonhos. Alice ficou irritada.
“Caramba, você é adulta, madura, e
fica aí sonhando feito uma adolescente apaixonada por um colega da escola”.
Ela estava se sentindo ridícula
por estar daquele jeito por causa de um homem que ela tinha certeza que não a
amava, pelo menos não mais.
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Tulio estava confortavelmente
sentado em uma das poltronas de sua sala de estar, lendo sua revista favorita,
ou melhor, tentando ler sua revista, pois seus pensamentos estavam muito longe
dali.
Após chegar do jantar na casa do
filho, ele tomou um longo banho e foi para a cama tentar dormir. Mas não
conseguiu. Rolou de um lado para o outro tentando pegar no sono, mas Alice não
saía de sua cabeça.
Ela continuava tão bonita quanto
antigamente e vê-la depois de tantos anos havia mexido com ele.
Quando estavam próximos ele sentia
uma atração intensa por ela, uma força inexplicável, que o pedia para estar
cada vez mais perto. Queria imensamente tocá-la, sentir o perfume dela e poder
beijá-la, mas não parecia ser isso que ela queria.
Alice havia se mostrado fria e
distante durante toda a noite, embora vez ou outra ele a pegasse fitando-o com
um olhar que ele não conseguiu decifrar.
Ele estava frustrado, se sentindo
bobo, da mesma fora que havia acontecido há quase 26 anos, quando a viu pela
primeira vez.
Parecia ter vinte e poucos anos de
novo, com o coração aos pulos só de lembrar dela e acompanhado de um ereção
constante desde que a viu em pé a sua frente na casa de Caio.
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Beatriz acordo com os raios de sol
iluminando sua face, aquecendo as bochechas e fazendo-as corar levemente.
As cortinas que cobriam as imensas
h=janelas do quarto estava afastadas, dando espaço para os raios solares
entrarem e se instalarem por todo o ambiente, trazendo calor e conforto logo
cedo.
Bia abriu os olhos e encontrou
Caio fitando-a. Ele estava completamente vestido e tinha os cabelos molhados.
- Bom dia linda. – Ele disse,
dando um beijo rápido nela e sorrindo.
Beatriz espreguiçou-se, bocejou e
respondeu também sorrindo.
- Bom dia lindo, que horas são¿
Caio olhou o relógio de pulso
rapidamente antes de responder:
- São 09:00 horas, relaxa amor
ainda é cedo.
- Ahh, que bom então vou dormir um
pouco mais – Beatriz falou enquanto virava para o outro lado para cochilar de
novo.
- Ah, não vai não, eu tenho outros
planos pra nós.
Ela sentiu um delicioso arrepio
descer pelas suas costas quando caio afastou os cabelos dela para o lado e
começou a beijar sua nuca.
- E o que seus planos incluem¿
Caio sorriu contra a pele dela e
respondeu
- É uma surpresa, agora trate de
levantar daí e se arrumar.
Beatriz desistiu do cochilo,
afastou as cobertas e saiu da cama em direção ao armário, para procurar algo
para vestir.
- E pra onde nós vamos afinal¿
Caio sorriu misteriosamente e
balançou a cabeça.
- É surpresa, não vou contar, pode
vestir o que quiser.
Beatriz deu de ombros e voltou-se
para sua tarefa.
Caio ficou observando enquanto ela
se vestia, até ser distraído pelo toque do seu telefone, que estava dentro do
bolso da sua calça jeans.
Ele sacou o telefone e saiu do
quarto para atender. Beatriz ficou intrigada, mas não deu muita bola.
Depois de se vestir e ir ao
banheiro escovar os dentes e arrumar os cabelos, Beatriz saiu atrás de Caio, o
encontrou na sala, ainda falando ao telefone.
Quando viu que ela se aproximava,
ergueu o dedo pedindo um minuto Bia então foi para a cozinha, falar com Marie,
encontrou Alice sentada tomando café e foi cumprimenta-la.
- Bom dia Alice, tudo bem¿
- Bom dia Bia, tudo bem sim e
você¿
- Tudo ótimo, quer companhia.
- Ah sim eu adoraria!
Beatriz sentou ao lado de Alice,
serviu-se de café e as duas começaram a conversar.
Enquanto isso, na sala, Caio
combinava com seus contatos os detalhes da surpresa que havia preparado para
Beatriz, algo que ela com certeza iria adorar, mas que ele estava um pouco
inseguro em enfrentar.
Mas por Beatriz, ele era capaz de
muitas coisas, muitas mais até do que ele se imaginava preparado para suportar.
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Aí amoores, caprichado pra vocês, espero que gostem, qualquer coisa perguntem lá no
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