segunda-feira, 15 de abril de 2013

Capítulo 8 - Parte 1


CAPÍTULO 8 -  ENFRENTANDO A VERDADE

Beatriz suspirou, pela primeira vez em 4 anos sentiu que podia relaxar diante de alguém, agora Caio a conhecia por completo, seus defeitos, seus segredos, tudo o que havia passado a ajudaria a enfrentar o que estava por vir. Um sorriso brotou em seus lábios, aquele medo irracional que a dominava havia sumido, ao contar para Caio sua história sufocou aquele sentimento com o amor que ele demonstrava por ela, era isso, ela se sentia amada de verdade.

-Obrigada Caio, por tudo. Por me ouvir, me entender e não julgar- Beatriz tinha um brilho no olhar que Caio nunca vira antes, ela parecia aliviada e muito feliz, mas ele ainda tinha uma pergunta a fazer.

- Eu, não precisa agradecer, jamais iria julgar você por isso, você não teve culpa, foi abusada de maneiras inimagináveis, se eu fizesse outra coisa que não fosse entender você eu seria canalha como ele.

-Mas, eu preciso te fazer uma ultima pergunta.

- E qual é¿

- A sua tatuagem, está um pouco confuso pra mim agora.- Ele precisava saber onde as asas de anjo de Beatriz se encaixavam naquela história toda.

- Eu vou te explicar melhor, agora que você já sabe de tudo.

- Eu tatuei as asas quando ainda estava na França, alguns meses antes de retornar para o Brasil. Eu as fiz para nunca esquecer que por ter confiado demais no Daniel, ele havia me tirado tudo o que eu tinha de mais precioso.

- Ele tirou minha alma, minha inocência, me fez perder a confiança nas pessoas. Anjos caídos não tem alma, a minha  foi embora junto com o meu bebê.

Caio não conseguia tirar os olhos de Beatriz, ele podia ver a tristeza voltando aos olhos da garota e na mesma hora se arrependeu de ter feito aquela pergunta.

Mas eu sou uma besta mesmo!

- Desculpa Bia, não queria que você ficasse triste, eu não devia ter perguntado mais. Entendo seu motivos. – Ele segurou as mãos dela entre as suas e as levou até os lábios.

- Beatriz estava cansada de sentir tristeza, poder conversar com Caio colocou os fatos em uma nova perspectiva para ela, aquilo que aconteceu ela não poderia mudar, mas tinha que seguir em frente, por ela, para poder ser feliz dali em diante e se tudo corresse como planejado, Caio a acompanharia. Esse pensamento a animou.

- Bom, eu estou com fome e o nosso café da manhã já deve estar frio, o que vamos fazer¿ - Ela sorriu olhando para Caio e viu o rosto dele se iluminar, achando graça.

- Acho que esquentar não é uma opção né¿ - ele alargou ainda mais o sorriso ao ver Beatriz fazendo uma careta de nojo.

- Não, definitivamente não é uma opção. Vamos tomar café na rua. Mas antes eu preciso de um banho

O sorriso de Caio agora era de mil megawatts, e foi a vez de Beatriz achar graça da expressão dele.

- Ah! Eu vou junto – ele pulou da cama e foi para o banheiro, sem dar tempo para Beatriz protestar.

Ela foi até o banheiro e puxou duas toalhas do armário. Caio já estava embaixo da ducha quente, acenando e a convidado a se juntar a ele.

Ela despiu-se e entrou no chuveiro. Caio a virou de costas para ele, com o rosto para a parede e começou a massagear lhe os ombros, o pescoço, as costas em toda sua extensão.

Beatriz gemeu, aquela era uma sensação divina, Caio tinha dedos habilidosos. Ela sentia toda a tensão acumulada se desfazendo sob as mãos dele. E logo ele a estava beijando. Seguia uma ordem, massagem, um leve roçar da barba por fazer e um beijo, algumas vezes umas mordidinhas leves, nos ombros, nas costas, no pescoço.

Beatriz sentiu aquele arrepio gostoso e já conhecido descer pela sua espinha, virou-se, enlaçou o pescoço de Caio e começaram a se beijar.

Um beijo cheio de desejo, carinho, sensualidade e paixão.

Caio pegou o vidro com sabonete, despejou um pouco nas mãos, esfregou uma na outra para que fizesse espuma e começou a banhar Bia.

Braços, ombros, costas, nádegas, pernas, entre as coxas. Bia apoiou as mãos na parede do box e deixou que ele a lavasse por completo.

Caio adorava banhar Beatriz, enquanto fazia isso, sentia que ela era só dele.

Já havia tomado banho com outras mulheres antes, mas com ela era diferente, ele sentia como se a conhecesse a vida toda. Não tinha pudores e nem vergonha de dividir aquele momento tão intimo, e o fato de ela não se importar que ele o fizesse só deixava tudo ainda mais especial.

Caio demorou um pouco mais que o necessário para lavar as partes intimas dela, a estimulou com a ducha e o sabonete. Beatriz abriu um pouco mais as pernas e ele colocou um dos dedos dentro dela.

Beatriz gemeu alto.

Ela virou-se para Caio, pegou o vidro de sabonete, esfregou entre as mãos e começou a lavá-lo. Braços, peito, barriga, quando ela passou direto pelo espaço entre a barriga e as coxas Caio a olhou e ergueu uma das sobrancelhas, que acompanhou um sorriso com o canto do lábio.

Bia viu e simplesmente ignorou a expressão dele. Desceu as mãos pelas pernas dele, ensaboando e esfregando levemente.

Ela se pôs de joelhos no box e antes que ele pudesse pensar no que Beatriz iria fazer ela segurou seu membro com uma das mãos e começou a fazer movimentos de vai e vem,  apertando na medida certa, fazendo-o gemer e arquear o corpo para a frente.

- Caralho Bia! –  Caio sibilou por entre dentes.

Ela continuou masturbando-o por alguns instantes, olhou para Caio durante alguns segundos e começou a passar a língua suavemente pela ponta do pênis dele, fazendo movimentos circulares. Lentamente colocou-o na boca e começou a movimentar-se para a frente e para trás, chupando com força, e fazendo Caio desmoronar.

- Bia, eu vou gozar. – Ele estava de olhos fechados, usando toda a força interior que tinha para não gozar ainda, tentando prolongar aquela sensação que antecede o clímax, que para ele era quase tão boa quanto o próprio orgasmo.

Beatriz olhou pra ele e sorriu, chupou com força mais uma fez e Caio não aguentou, gozou ruidosamente na boca da garota e gemendo. Precisou se apoiar na parede do banheiro quando suas pernas falharam.

Estava em êxtase. Quase não conseguia parar em pé, nunca tinha gozado daquela forma, havia perdido a razão, sua mente havia se esvaziado, só conseguia pensar naquela sensação de plenitude que Beatriz o fizera sentir.

Beatriz lambeu os lábios e levantou-se. Caio chegou mais perto dela e a beijou, trazendo-a para baixo do chuveiro com ele.
 
 
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Está aí o post de hoje, aproveitem!
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