Ficaram durante algum tempo
dividindo o jato de agua quente, trocando beijos e carícias. Quando perceberam
que a pele dos dedos já estava ficando enrugada decidiram sair.
Caio saiu do box, pegou uma toalha
e envolveu Beatriz com ela, depois pegou uma para si.
Beatriz vestiu um roupão
que deixava sempre no cabideiro atrás da porta do banheiro e Caio enrolou sua
toalha na cintura.
Bia estava indo pegar uma
combinação na cômoda, quando sentiu um puxão no braço.
-Ainda não – Era Caio, que a
envolvia em seus braços e tinha um sorriso sacana estampado na rosto.
Beatriz retribuiu o sorriso e
ergueu uma das sobrancelhas em desafio, um arrepio de prazer percorreu sua
espinha ao lembrar de todas as sensações que ele lhe proporcionava, com o
corpo, as mãos, a língua.
Ele a pegou nos braços e jogou na
cama, Beatriz riu alto, Caio deixou a toalha cair no chão e subiu na cama,
pairando sobre ela.
A beijou levemente nos lábios e
desatou o nó do roupão de Beatriz com uma lentidão agoniante. Quando a peça deixou o corpo dela à mostra
ele se afastou, e ficou em pé em frente à cama admirando-a ali, nua, apenas esperando por ele.
Caio aproximou-se da cama e
começou a beijar os pés de Bia, um de cada vez, mordiscando levemente cada um
dos dedos e passando a língua sobre a parte superior de cada um.
Beatriz gemeu e se contorceu na
cama . Não entendia como era possível que ele conseguisse lhe dar prazer apenas
beijando seus pés.
Caio olhou por sobre o cílios para
ela e sorriu, ele sabia exatamente o que estava fazendo, pervertido que era.
Caio começou a beijar os
tornozelos de Beatriz, inspirando profundamente para sentir aquele agora já
conhecido aroma floral que ele tanto gostava e que de uns tempos pra cá havia
passado a acompanha-lo aonde quer que fosse.
Beatriz tinha os olhos fechados,
estava em outro plano, quase fora de si, apenas desfrutando a sensação de ser
beijada e acariciada por aquele homem que ela agora sabia que a entendia e a
aceitava como ela era. Marcada, traumatizada, cheia de medos e inseguranças.
Ao chegar próximo dos joelhos de
Beatriz, Caio a agarrou pelos tornozelos e num movimento rápido, a virou de
barriga para baixo.
Passou a beijar-lhe a parte de
trás dos joelhos, que ele sabia ser um dos pontos erógenos do corpo feminino.
Foi subindo lentamente, passando a
língua em suaves caricias pelas coxas,
pelas nádegas, onde se deteve por alguns instantes e deu algumas
mordidas suaves.
Caio passou a língua sobre a linha
da coluna de Beatriz, provocando arrepios por todo o corpo da garota, que se
contorceu, agarrando os lençóis e afundando a cabeça nos travesseiros para
abafar os gemidos.
Ao chegar próximo do pescoço, ele
afastou os cabelos de Bia para o lado e começou a torturar lhe, beijando e
lambendo a nuca, mordiscando a orelha.
-Ah Caio, por favor! – Ela estava
implorando, estava a ponto de chegar ao clímax só com aquela doce e sensual
tortura.
- Por favor o que¿ - Ela podia
sentir o sorriso dele contra seu pescoço.
- Eu quero você, por favor! – Ela
estava agitada, ansiosa, esperando que ele a possuísse, não aguentaria esperar
mais, precisava dele e teria que ser agora.
- A é¿ Vamos ver o que posso fazer
por você. – Num movimento rápido ela estava virada de costas contra a cama e
viu Caio sentado a seus pés colocando o preservativo.
Caio se aconchegou entre as pernas
dela e a penetrou, gemeu alto e começou a se movimentar. Primeiro lentamente,
apenas sentindo como ela o aconchegava perfeitamente, apertando-o a cada nova
estocada.
Aos poucos foi acelerando,
precisava cada vez mais sentir que a possuía, que ela era sua, que o desejava
tanto quanto ele a desejava. Ele podia sentir isso pela umidade entre as pernas
dela e o jeito como se enroscava em seu pescoço feito um caracol enquanto ele
estocava nela com força.
Beatriz começou a sentir-se
crescer, aquela sensação já conhecida pela qual ansiava a cada vez que via
Caio.
Aos poucos sentiu suas barreiras se
dissolvendo feito areia, em milhões de pedaços ao seu redor, enquanto gozava
ruidosamente, apertando Caio mais e mais a cada nova onda de prazer que a
atravessava.
Caio percebeu que ela chegara ao
clímax e a segurou mais firme, aumentando o ritmo, a força e chegando ao
orgasmo também, tremendo, gemendo e
sentindo-se desarmar por aquela garota frágil e insegura que o havia feito se
apaixonar.
O mundo de Caio e Beatriz parou
por alguns instantes, ambos se esqueceram dos traumas de Beatriz, do
sofrimento, da tristeza e tudo o que
ainda estava por vir. Naquele momento eram apenas os dois, gozando juntos, como
se fossem um só, o que um fazia refletia no outro de uma forma absurda e
inimaginável.
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Hoje está curtinho, mas cenas de sexo sempre são complicadas de descrever, preciso imaginar as coisas numa sequencia lógica e me toma bastante tempo.
Espero que gostem
=o***
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