terça-feira, 16 de abril de 2013

Capítulo 8 - parte 2


Ficaram durante algum tempo dividindo o jato de agua quente, trocando beijos e carícias. Quando perceberam que a pele dos dedos já estava ficando enrugada decidiram sair.

Caio saiu do box, pegou uma toalha e envolveu Beatriz com ela, depois pegou uma para si.
Beatriz vestiu um roupão que deixava sempre no cabideiro atrás da porta do banheiro e Caio enrolou sua toalha na cintura.

Bia estava indo pegar uma combinação na cômoda, quando sentiu um puxão no braço.

-Ainda não – Era Caio, que a envolvia em seus braços e tinha um sorriso sacana estampado na rosto.

Beatriz retribuiu o sorriso e ergueu uma das sobrancelhas em desafio, um arrepio de prazer percorreu sua espinha ao lembrar de todas as sensações que ele lhe proporcionava, com o corpo, as mãos, a língua.

Ele a pegou nos braços e jogou na cama, Beatriz riu alto, Caio deixou a toalha cair no chão e subiu na cama, pairando sobre ela.

A beijou levemente nos lábios e desatou o nó do roupão de Beatriz com uma lentidão agoniante.  Quando a peça deixou o corpo dela à mostra ele se afastou, e ficou em pé em frente à cama admirando-a ali, nua,  apenas esperando por ele.

Caio aproximou-se da cama e começou a beijar os pés de Bia, um de cada vez, mordiscando levemente cada um dos dedos e passando a língua sobre a parte superior de cada um.

Beatriz gemeu e se contorceu na cama . Não entendia como era possível que ele conseguisse lhe dar prazer apenas beijando seus pés.

Caio olhou por sobre o cílios para ela e sorriu, ele sabia exatamente o que estava fazendo, pervertido que era.

Caio começou a beijar os tornozelos de Beatriz, inspirando profundamente para sentir aquele agora já conhecido aroma floral que ele tanto gostava e que de uns tempos pra cá havia passado a acompanha-lo aonde quer que fosse.

Beatriz tinha os olhos fechados, estava em outro plano, quase fora de si, apenas desfrutando a sensação de ser beijada e acariciada por aquele homem que ela agora sabia que a entendia e a aceitava como ela era. Marcada, traumatizada, cheia de medos e inseguranças.

Ao chegar próximo dos joelhos de Beatriz, Caio a agarrou pelos tornozelos e num movimento rápido, a virou de barriga para baixo.

Passou a beijar-lhe a parte de trás dos joelhos, que ele sabia ser um dos pontos erógenos do corpo feminino.

Foi subindo lentamente, passando a língua em suaves caricias pelas coxas,  pelas nádegas, onde se deteve por alguns instantes e deu algumas mordidas suaves.

Caio passou a língua sobre a linha da coluna de Beatriz, provocando arrepios por todo o corpo da garota, que se contorceu, agarrando os lençóis e afundando a cabeça nos travesseiros para abafar os gemidos.

Ao chegar próximo do pescoço, ele afastou os cabelos de Bia para o lado e começou a torturar lhe, beijando e lambendo a nuca, mordiscando a orelha.

-Ah Caio, por favor! – Ela estava implorando, estava a ponto de chegar ao clímax só com aquela doce e sensual tortura.

- Por favor o que¿ - Ela podia sentir o sorriso dele contra seu pescoço.

- Eu quero você, por favor! – Ela estava agitada, ansiosa, esperando que ele a possuísse, não aguentaria esperar mais, precisava dele e teria que ser agora.

- A é¿ Vamos ver o que posso fazer por você. – Num movimento rápido ela estava virada de costas contra a cama e viu Caio sentado a seus pés colocando o preservativo.

Caio se aconchegou entre as pernas dela e a penetrou, gemeu alto e começou a se movimentar. Primeiro lentamente, apenas sentindo como ela o aconchegava perfeitamente, apertando-o a cada nova estocada.

Aos poucos foi acelerando, precisava cada vez mais sentir que a possuía, que ela era sua, que o desejava tanto quanto ele a desejava. Ele podia sentir isso pela umidade entre as pernas dela e o jeito como se enroscava em seu pescoço feito um caracol enquanto ele estocava nela com força.

Beatriz começou a sentir-se crescer, aquela sensação já conhecida pela qual ansiava a cada vez que via Caio.

 Aos poucos sentiu suas barreiras se dissolvendo feito areia, em milhões de pedaços ao seu redor, enquanto gozava ruidosamente, apertando Caio mais e mais a cada nova onda de prazer que a atravessava.

Caio percebeu que ela chegara ao clímax e a segurou mais firme, aumentando o ritmo, a força e chegando ao orgasmo também, tremendo,  gemendo e sentindo-se desarmar por aquela garota frágil e insegura que o havia feito se apaixonar.

O mundo de Caio e Beatriz parou por alguns instantes, ambos se esqueceram dos traumas de Beatriz, do sofrimento,  da tristeza e tudo o que ainda estava por vir. Naquele momento eram apenas os dois, gozando juntos, como se fossem um só, o que um fazia refletia no outro de uma forma absurda e inimaginável.
 
 
 
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Hoje está curtinho, mas cenas de sexo sempre são complicadas de descrever, preciso imaginar as coisas numa sequencia lógica e me toma bastante tempo.
Espero que gostem
=o***
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